sábado, 29 de abril de 2017

GREVE GERAL DO DIA 28/04

 No dia 28/04 o Brasil inteiro, praticamente, não praticou suas atividades, em prol de direitos trabalhistas, não houve aula em ambos turnos e por isso trazemos como postagem uma matéria que nos ajudará a entender o quão importante foi a paralisação de ontem. 
A matéria a seguir foi retirada do site "BBC".  



1ª greve geral do país, há 100 anos, foi iniciada por mulheres e durou 30 dias


Em junho de 1917, décadas antes da consolidação das leis trabalhistas no Brasil, cerca de 400 operários - em sua maioria mulheres - da fábrica têxtil Cotonifício Crespi na Mooca, em São Paulo, paralisaram suas atividades.
Eles pediam, entre outras coisas, aumento de salários e redução das jornadas de trabalho, que até então não eram garantidos por lei. Em algumas semanas, a greve se espalharia por diversos setores da economia, por todo o Estado de São Paulo e, em seguida, para o Rio de Janeiro e Porto Alegre. Era a primeira "greve geral" no país.
Mas uma das principais diferenças entre aquela e a greve geral convocada para esta sexta-feira, em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência, é que, em 1917, ela não foi anunciada como tal, disse à BBC Brasil o historiador Claudio Batalha, da Unicamp.
"Não é uma greve que já tivesse bandeiras gerais. Ela começa com questões específicas dos setores que vão aderindo ao movimento grevista, alguns por solidariedade. Depois é que a pauta passou a incluir desde reivindicações relacionadas ao trabalho até reivindicações de cunho político - libertação dos presos do movimento, por exemplo."
Uma destas questões específicas, menos comentada nos livros de história, era o assédio sexual. Segundo Batalha, parte da revolta das funcionárias do Cotonifício Crespi era o assédio que sofriam dos chamados contramestres, funcionários que supervisionavam o chão de fábrica.
"Isso não era incomum na época. Greves anteriores já haviam começado contra determinado funcionário que tivesse um cargo de chefia e tirasse proveito desse poder", explica.

Crescimento

Mas se a convocação de 2017 reflete a insegurança causada pelo desemprego e pela recessão, em 1917, a indústria brasileira ia de vento em popa.
Na verdade, os lucros das empresas chegavam a duplicar a cada ano.
"Entre 1914 e 1917, com a Primeira Guerra Mundial, se passou de uma recessão econômica a um superemprego, porque os produtos brasileiros passaram a substituir os importados e a serem exportados", explica o historiador italiano radicado no Brasil Luigi Biondi, da Unifesp.
"Em 1914, o Cotonifício Crespi lucrou 196 contos de réis. No ano seguinte, o lucro foi de 350 contos de réis. E foi aumentando. Enquanto isso, aumentavam as horas de trabalho."
Com o aumento da produção, as fábricas brasileiras, que tinham poucas máquinas, vindas do exterior, tiveram que usá-las por mais tempo. Isso significava que os operários passaram a trabalhar até 16 horas por dia, sem aumento de salário.
De acordo com Biondi, a insatisfação das mulheres se explica também pelo fato de que elas acompanhavam mais de perto a perda de poder aquisitivo dos trabalhadores.
"Além de também serem operárias, porque naquele momento havia muito emprego para elas na indústria têxtil, elas também controlavam os gastos das famílias. Então viam o aumento acelerado da inflação dos produtos."
No final de junho, a paralisação dos operários do Crespi contagiou os 1.500 operários da fábrica têxtil Ipiranga. Em seguida, se espalhou pela indústria de móveis, concentrada no Brás, e chegou até a fábrica de bebidas da Antarctica.
"Em julho, a greve parou a cidade (São Paulo). Havia embates de rua e tentativa de saques aos moinhos que produziam farinha por causa da crise de abastecimento. Muitos foram mortos e feridos nos confrontos com a polícia", diz Biondi.
O movimento ganhou mais fôlego no dia 11 de julho, quando milhares acompanharam o enterro do sapateiro espanhol José Martinez, de 21 anos.
Ele morreu com um tiro no estômago depois que uma unidade de cavalaria da polícia dispersou manifestantes que quebraram barris de cerveja diante da fábrica da Antartica, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, que noticiou o confronto.
"A partir daí, a greve se alastrou para quase todas as cidades do interior de São Paulo. Campinas, Piracicaba, Santos, Sorocaba, Ribeirão Preto. Até Poços de Caldas, no sul de Minas, que não era uma cidade industrial, teve movimentos de greve", afirma o historiador.
Direito de imagem Arquivo Edgar Leuenroth | Unicamp
Image caption Repressão a grevistas aumentou a adesão de trabalhadores à paralisação, diz historiador

Negociação

Em 16 de julho - mais de um mês após o início da paralisação no Cotonifício Crespi - um acordo entre autoridades, organizações trabalhistas e industriais, mediado por jornalistas, pôs fim à greve em São Paulo. Mais ainda não era o fim da greve geral.
"Só em São Paulo a greve de fato terminou com uma negociação única. No Rio e em Porto Alegre, os movimentos tiveram dimensões gerais, mas só terminaram na medida em que cada setor chegava a um acordo com seu patronato. O ritmo de saída da greve foi aos poucos, assim como a adesão", explica Batalha.
Segundo Biondi, até mesmo na cidade de São Paulo ainda havia categorias entrando em greve no dia 18 de julho, como os pedreiros. Parte dos empresários se recusava a assinar os acordos e queria negociar condições diretamente com os funcionários.
Mesmo com a assinatura dos acordos, a consolidação dos direitos só viria em 1943, durante o regime de Getúlio Vargas.
"O que acontecia muitas vezes na época é que algo era obtido com uma greve, passava-se algum tempo e essa reivindicação voltava para nada", diz Claudio Batalha.
"Em 1907, também houve uma série de greves pedindo a jornada de trabalho de oito horas. E elas chegaram a diminuir, mas, depois de algum tempo, o patronato voltou a estabelecer as jornadas anteriores. O mesmo ocorreu após 1917."
A experiência da primeira greve geral também fez com que os empresários se preparassem para enfrentar futuras paralisações - o que tornou novas negociações mais difíceis para os trabalhadores.
"Uma das coisas que levou ao sucesso relativo da greve em 1917 é que as fábricas não tinham estoques. Quando os operários paravam, não havia produtos nas lojas. A partir daí, eles passaram a ter grandes estoques, e podiam permanecer sem funcionar um certo período porque tinham produção para vender."
Batalha lembra, no entanto, que o acordo só surgiu depois que "a greve atingiu dimensões tais que não tinha mais como controlar o movimento".
"A primeira tentativa de lidar com a greve foi de repressão. Essa era a tônica do período, tanto que houve mortes. Parte do processo de ampliação da greve, inclusive, se deveu a essas mortes."









Cada  pessoa tem uma forma de pensar diferente da outra, por isso cada um tem um ponto de vista diferente. Não podemos brigar por questões políticas, mas é necessário que discutimos e conseguimos chegar em um acordo para ver o que é o melhor para o nosso país, para o futuro das nossas gerações.
As imagens a seguir poderão ser interpretadas de várias maneiras, o importante é que elas nos façam pensar na situação crítica e complicada que o país se encontra.
Nós do Grêmio queremos saber quais são as opiniões de vocês em relação ao acontecimento de ontem e por isso estaremos lendo todos os comentários e respondendo os mesmos.











quarta-feira, 19 de abril de 2017

MUSICALIZAÇÃO

Projeto de Musicalização (11/04; 19/04)


Semana passada (11/04) foi a estreia do nosso projeto de Musicalização, que contou com músicas mais clássicas e de valores universalmente reconhecidos, mas sem, como todos puderam observar, um gênero, um tema musical pré-estabelecido, e sim uma mistura de vários. A seguir está a lista das músicas que tocaram:

Manhã:

We are the champions, Queen. *
Warrior, AURORA.
Piloto Automático, Supercombo.
Pumped Up Kicks, Foster The People.
Something, Beatles. *

Tarde:

We are the champions, Queen. *
Vou deixar, Skank.
Something, Beatles. *
Fluorescent Adolescent, Arctic Monkeys.
Será, Legião Urbana.
Love on the brain, Rihanna.

* Músicas que foram reproduzidas em ambos os turnos.
        
Hoje (19/04), o tema escolhido por nós, do Grêmio, foi o sertanejo. Tocaram músicas tanto de sertanejo universitário, sofrência e até um sertanejo mais raiz, mais antigo. Embora houvesse um ritmo musical em questão, somos todos a favor da diversidade, e por isso apresentamos as diversas faces do gênero. As músicas foram as seguintes, nos dois turnos:

Infiel, Marília Mendonça.
50 reais, Naiara Azevedo.
O nosso santo bateu, Matheus e Kauan.
Trem-Bala, Ana Vilela.
Seu polícia, Zé Neto e Cristiano.
Estrada da Vida, Milionário e José Rico.
        
Nós do Grêmio agradecemos muito a todo mundo, que curtiu esse som com a gente e até arriscou um karaokê ou uma dancinha. Queríamos dizer que estamos abertos a sugestões e críticas construtivas; podem vir falar com a gente a qualquer hora na escola, tanto o pessoal da manhã quanto o da tarde – à tarde não estamos todo dia, e sim apenas às quartas-feiras, dia que pretendemos manter como o dia da música do recreio; assim mesmo, podem vir falar conosco nesse horário. A caixa de ideias, localizada na secretaria, é uma outra alternativa para tal fim – lá vocês também podem dar sugestões de músicas e/ou ritmos para nós tocarmos nos intervalos. Só pedimos que, se possível, se identifiquem quando forem dar ideias – caso a sua for selecionada, saberemos com quem tratar. Queremos muito a participação e a colaboração de vocês, para podermos trabalhar em prol de vocês mesmos e da escola.

 Esperem por semana que vem! Vão adivinhando o ritmo musical... Hahahaha...!

terça-feira, 11 de abril de 2017

Pensamento do mês - René Descartes

O pensamento do mês de Abril, que estreia como sendo o primeiro do nosso mandato, vem de um importante e influente filósofo francês, chamado René Descartes (1596-1650).

Daria tudo o que sei pela metade do que ignoro

  Esse pensamento de Descartes nos leva a uma reflexão interessante. Ele nos faz pensar que, apesar de anos e anos estudando na escola, se formando numa faculdade, fazendo mestrado, doutorado, trabalhando, lendo diversos livros, procurando sempre se informar do que acontece no mundo e nunca se deixar pra trás, apesar de anos e anos e uma vida inteira dedicada ao conhecimento e à busca da sabedoria, adquirida pela experiência... ainda continuamos muito ignorantes, ainda somos muito rasos, ainda não sabemos de praticamente nada, e nunca vamos ficar sabendo do verdadeiro sentido da vida, da dimensão do Universo, do significado exato de Deus...

Por isso ele propõe: dar tudo o que ele sabe por apenas uma parcela do que desconhece. E ainda assim não ficará sabendo de tudo, haverá ainda muita coisa para se buscar e quem sabe nunca se alcançar de fato, nesse plano. 

O cartaz com o pensamento do mês se encontra no saguão do colégio, e ao lado está esta reflexão. Sintam-se à vontade para ler, refletir e tirar uma conclusão dessa pérola do conhecimento. Afinal, citando novamente René Descartes, se "Penso, logo existo".


Lembrando, pessoal, que o objetivo desse nosso projeto do grêmio é começar a formar, de certa forma, a capacidade de análise, compreensão e crítica na consciência de está lendo e procura refletir sobre as frases retratadas. Geralmente todas serão de grandes filósofos e pensadores, que abordarão diversos temas e provocarão um minuto de pensamento. Abril é com Descartes! Obrigado!

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Fale conosco

          COLÉGIO  ESTADUAL  DA  COLÔNIA  MURICI 

CONTATO: (41) 3635-1495
ENDEREÇO: RUA DR MURICI, 8892
BAIRRO: COLÔNIA MURICI   
C.E.P. 83015-290   SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR

segunda-feira, 3 de abril de 2017

O Grêmio

QUERIDOS ALUNOS,
Aqui iremos descrever a função de cada integrante do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual da Colônia Murici, caso precisem de algo específico podem entrar em contato diretamente com o integrante.


PRESIDENTE: Alice Zanardini
  • Representar o Grêmio dentro da Escola e fora dela;
  • Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Grêmio;
  • Assinar, juntamente com o Tesoureiro-Geral, os documentos relativos ao movimento financeiro;
  •  Assinar, juntamente com o Secretário-Geral, a correspondência oficial do Grêmio;
  • Representar o Grêmio no Conselho Escolar;
  • Desempenhar as demais funções inerentes a seu cargo.

VICE-PRESIDENTE: Roberto Licheski
  •  Auxiliar o Presidente no exercício de suas funções;
  • Substituir o Presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento temporário e nos casos de vacância do cargo.
 SECRETÁRIO-GERAL: Matheus Leschnhak
  •  Publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir convites;
  •  Lavrar atas das reuniões de Diretoria;
  • Redigir e assinar com o Presidente a correspondência oficial do Grêmio;
  •  Manter em dia os arquivos da entidade.

1º SECRETÁRIO: Gabriel Gomes
  • Auxiliar o Secretário-Geral em todas as suas funções e assumir o cargo em caso de vacância do mesmo.

TESOUREIRO-GERAL: Maria Eduarda Teles
  •   Ter sob seu controle todos os bens do Grêmio;
  •   Manter em dia a escrituração de todo o movimento financeiro do Grêmio;
  •   Assinar com o Presidente os documentos e balancetes, bem como os relativos à movimentação financeira;
  •   Apresentar, juntamente com o Presidente, a prestação de contas ao Conselho Fiscal.

1º TESOUREIRO : Edson Truilho
  • Auxiliar o Tesoureiro-Geral em todas as suas funções, e assumir o cargo em caso de vacância.

DIRETOR SOCIAL:Lucas Moletta
  • Coordenar o serviço de Relações Públicas do Grêmio;
  • Organizar os colaboradores de sua Diretoria;
  • Organizar festas promovidas pelo Grêmio;
  •  Elabora os debates 

DIRETOR DE IMPRENSA: Andrielli Martello
  • Responder pela comunicação da Diretoria com os sócios e do Grêmio com a comunidade;
  • Manter os membros do Grêmio informados sobre os fatos de interesse dos estudantes;
  • Editar o órgão oficial de comunicação do Grêmio;
  • Escolher os colaboradores para sua Diretoria.
  • Faz cartazes, panfletos e editais para as atividades que o grêmio proporcionará.

DIRETOR DE CULTURA: Bruna Nunes
  • Promover a realização de conferências, exposições, concursos, recitais, festivais de música e outras atividades de natureza cultural;
  • Manter relações com entidades culturais;
  • A organização de grupos musicais, teatrais etc.;
  • Escolher os colaboradores de sua Diretoria.

DIRETOR DE MEIO AMBIENTE E SAÚDE: Leonardo Dal Negro

  • Manter relações com entidades de saúde e meio ambiente;
  • Incentivar hábitos de higiene e conservação do ambiente escolar;
  • Escolher os colaboradores de sua Diretoria.  

DIRETOR DE ESPORTES: Luis Eduardo da Rocha Bozza
  • Coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente;
  • Incentivar a prática de esportes organizando campeonatos internos;
  • Escolher os colaboradores de sua Diretoria.

 PROFESSORA AUXILIAR: Carol



 

Jornal Murici Times 2019, Poeta do mês e Despedida dos Avessos!!!

Olá, pessoal, tudo bem? Muita coisa aconteceu nessas últimas semanas, não é mesmo? Novas eleições para o Grêmio Estudantil ocorreram, e...